Esta obra apresenta os contextos eclesiais dos quais se solicita a renovação da moral. Aprofunda-se nas questões da epistemologia teológico-moral e do
método, para delinear as chaves de uma teologia moral em saída, trazendo as contribuições ao método em teologia de Lonergan e as aplicações que Murray
fez dela. Empreende a saída para a antropologia, partindo da concepção de que esta é a chave de mediação entre cristologia e moral, e de que há quatro
categorias para renovar a base antropológica da moral (vulnerabilidade, cuidado, encontro e reconhecimento). Analisam-se as dificuldades e
possibilidades para que a teologia moral possa participar no debate público, sempre em relação com os diversos modelos eclesiológicos e os parâmetros
da pós-modernidade tecnológica e o ambiente digital.