O livro conta a história de Santa Zita, padroeira das empregadas domésticas, que viveu em Lucca, na Itália, no século XIII. Empregada de uma família nobre, Zita participava todas as manhãs da missa e, no tempo livre, ajudava os pobres e visitava os doentes. Dentre as muitas histórias extraordinárias que a tradição guarda sobre ela, destaca-se a do "milagre das rosas": certo dia trazia pães escondidos em seu avental para atender os pobres que a esperavam no portão; o patrão, ao vê-la, perguntou-lhe enraivecido o que ela trazia no avental, mas, ao deixar cair suas pontas, em vez de pães surgiram rosas perfumadas. Seu corpo, incorrupto, está na Igreja de São Frediano, que ela frequentava. Ao final, o livro traz ainda a história da Congregação das Irmãs de Santa Zita - um dos primeiros movimentos apostólicos no processo de valorização das empregadas domésticas. Fundada por Maria Amélia de Andrade Reis, a Congregação procura na Sagrada Família o apoio de sua espiritualidade e conserva o lema de Santa Zita: "Mãos no trabalho, em Deus o coração".