O presente discurso teológico-existencial sobre a maternidade de Maria procura articular-se com outros saberes humanos. Com a ajuda de algumas ciências humanas, especialmente a psicologia e a antropologia cultural, o autor pergunta-se: Em que consiste ser mãe? Como Maria exercitou sua missão de mãe? O que a maternidade de Maria diz também para mulheres e homens de hoje? Essa leitura situa-se na linha da "teologia espiritual", de cunho existencial. Funda-se no fato de que todo texto tem um excesso de sentido, que pode ser explorado por abordagens diversas. Os textos bíblicos, em especial, estão repletos da presença do Espírito de Deus, que nos reserva aspectos enriquecedores, ainda não plenamente descobertos e desenvolvidos.