Existe uma relação recíproca entre a eclesiologia e o espaço celebrativo: o espaço celebrativo cristão exprime a historicidade da Igreja que se reúne, se congrega, se faz visível e celebra a memória do Senhor, enquanto a Igreja como comunidade concreta é quem plasma o espaço celebrativo, segundo a sua própria identidade. Ciente dessa inter-relação, a Instrução Geral ao Missal Romano (n.294 e 291) afirma que a celebração litúrgica deve manifestar a organização coerente e hierárquica do Povo de Deus, e que a disposição geral do edifício sagrado deve ser tal que ofereça uma imagem da assembleia reunida, favoreça uma conveniente disposição de todas as coisas e permita a cada um exercer adequadamente a sua função.