“Forja é um livro de fogo, cuja leitura e meditação pode meter muitas almas na fornalha do Amor divino, e acendê-las em afãs de santidade e de apostolado, porque esse era o desejo de Mons. Escrivá […]. “O nervo de Forja pode ser resumido nesta afirmação: «A vida de Jesus Cristo, se Lhe somos fiéis, repete-se de alguma maneira na de cada um de nós, tanto no seu processo interno – na santificação – como na conduta externa» (n. 418). […] Este itinerário interior de progressiva identificação com Cristo vem a ser a trama de Forja. Uma trama que não constitui um molde rígido para a vida interior; nada mais longe das intenções de Mons. Escrivá, que tinha um enorme respeito pela liberdade interior de cada pessoa. Porque, afinal de contas, cada alma segue o seu próprio caminho, a impulsos do Espírito Santo. Estes pontos de meditação são antes sugestões de amigo, conselhos paternos para quem resolve tomar a sério a sua vocação cristã”.