A má fama que a palavra “pecado” recebe hoje sugere falar de desumanidade, com base no pressuposto cristão fundamental de que Deus só se ofende com o mal causado ao homem (aos outros ou a si mesmo). Muitas vezes, na história humana, o homem desceu para a própria negatividade dos seus níveis de humanidade, tornando nosso mundo um vasto campo de sofrimento. Portanto, por mais desacreditada que esteja a palavra “pecado”, permanece a questão de saber se o mundo descrito merece ser chamado de humano.Neste livro, González Faus discute as variadas representações e linguagens relacionadas à noção de pecado e explora as diferentes dimensões do mal humano: pessoal, estrutural, “original” e teologal.