Este livro traz para o leitor uma reflexão sobre o programa de vida testemunhado por Etty Hillesum – jovem holandesa de tradição judaica morta no
campo de concentração de Auschwitz aos 29 anos –, com base em seu Diário, escrito de 1941 a 1943, que traduz seu percurso moral e espiritual a partir
da relação estabelecida com Julius Spier, terapeuta e amigo com quem viveu uma profunda paixão. Etty Hillesum nos apresenta, em seu Diário, um
percurso de amadurecimento integral, iluminado pela contemplação e pelo encantamento, sugerindo uma expansão da vida em direção à felicidade.
Aprofundando a forma como o amor e a sexualidade abriram para Etty um modo de vida que a ajudou a integrar-se e integrar o mundo de tragédias em que
vivia, em uma curiosa abertura ao outro, a obra propõe-se a ajudar-nos a entender a sexualidade como uma configuração integral, e não apenas como uma
dimensão isolada da vida humana.